Não há certeza de quando, onde, nem porque a dança surgiu, no entanto os estudos da pré-história indicam que os homens primitivos utilizavam-se da dança nas conquistas amorosas, e para invocar forças superiores ou espíritos para obterem êxito nas expedições guerreiras ou de caça. Com isso podemos afirmar que a dança surgiu como forma de expressão do homem através da linguagem gestual como meio de comunicação.
Com a evolução da humanidade, o homem passou do seu estado primitivo para viver numa sociedade organizada, ocorrendo assim a evolução da dança, que deixa de ser uma simples forma de expressão e comunicação para ser arte, considerada por Sócrates como uma atividade que formava o cidadão por completo.
No antigo Egito, se realizava danças astro teológicas em homenagem ao deus Osíris.
Na Grécia clássica a dança era vinculada aos jogos. Para os homens gregos era primordial o sábio equilíbrio de músculos e articulações, respiração e circulação, no qual jogo e dança se conjugam.
Em Roma, a dança que tinha sua forma de expressão mais forte nos ritos religiosos, caiu em degradação quando se transformou nas danças orgiásticas, chamada de bacanais. Com o surgimento do cristianismo a dança, bem como o teatro foram condenados.
É a partir do Renascimento Cultural dos séculos XV/XVI que a dança se fortalece nos cenários cortesãos e palacianos. A partir do século XVI iniciou-se a elaboração de tratados sobre a arte da dança. O ideal estético da época estendeu-se por toda Europa, onde cada corte européia criou suas formas peculiares de dança. Nesta época a dança começou a ter um sentido social, isto é, agora era dançada em festas pela nobreza.
A partir daí iniciou-se uma nova era para a dança, surgindo assim diversos tipos tais como: popular ou folclórica, clássica, moderna, contemporânea, social ou de salão, esportiva, entre outras.
